terça-feira, 31 de agosto de 2021

O "Canto do Cisne" em Cabul, é Apenas o Prenúncio do Que Está Para Vir...

 
Esta é a simbólica e já histórica imagem do último soldado americano a sair do Afeganistão. Trata-se do Major-General Chris Donahue, que de arma na mão sobe a rampa de um C-17 no Aeroporto Hamid Karzai. Para trás ficam vinte anos de ocupação anglo-sionista e centenas de milhares de feridos e mortos, numa guerra completamente desnecessária.

A derrota dos EUA e da NATO no Afeganistão, é apenas um sintoma de uma doença extremamente grave e profunda, que está há décadas a corroer lentamente os alicerces civilizacionais, daquilo que é comummente conhecido por "Civilização Ocidental". Podem não gostar do "nazi" Andrew Anglin e do seu estilo, mas o diagnóstico que ele faz da actual situação em que se encontram os EUA e o Ocidente em geral, não podia ser mais certeiro:

«It’s clear that “US surrenders in Afghanistan” should have been the headline, but apparently they decided that this would have too big of an impact on people psychologically, so they use this term “pullout” and this term “withdrawal.”

The surrender in Vietnam caused massive trauma to the collective psyche of the United States. But at the time that we lost that war, we had a relatively strong national identity and consciousness. We do not have that anymore.

No one has any idea what “American identity” is. It has something to do with gay sex, trannies, women’s sexual rights, George Floyd, and vaccines, maybe, but no one really has a clear composite image of this idea.

I wrote about that the other day.

The fallout of this is going to be significant, and it will take a while for it to register.»

A cultura ocidental, universalmente aceite há não muitas décadas atrás como sendo uma cultura moral e tecnologicamente superior, degenerou gradualmente nas últimas seis décadas, num caldo de aberrações culturais e "morais", que fizeram, literalmente, "tábua rasa" de todo um modo de vida. O casamento, a instituição familiar, a religião, a identidade nacional, o patriotismo, tudo isto foi colocado em causa e basicamente arrasado nas últimas seis décadas por políticos e "activistas" ao serviço de determinadas agendas obscuras.

O colapso do Ocidente, verdadeiramente, teve o seu início com a emergência da Contracultura na década de 1960 e foi precisamente a partir da emergência deste fenómeno - alimentado ideologicamente pelas teses dos judeus da apócrifa Escola de Frankfurt - que a tragédia se consumou, e a assim-chamada "Civilização Ocidental" começou a entrar pelo cano. A promoção descarada e aberta da homossexualidade e a propaganda à mesma nas escolas públicas, o culto do aborto e dos "charros", o feminismo, a imigração completamente desregulada e em massa, o materialismo, o relativismo moral, o anti-nacionalismo, aberrações intelectuais como a "ideologia de género" e a "teoria crítica da raça", tudo isto são elementos que pouco a pouco e de mansinho, foram corroendo os alicerces civilizacionais do Ocidente desde a década de 1960. 

Diga-se já agora e de passagem, que os povos da Europa de Leste, conseguiram largamente escapar a este flagelo da Contracultura, graças precisamente à União Soviética. Paradoxalmente, o Muro de Berlim que a direita liberal tanto diaboliza e a "opressão" da URSS, foram precisamente os elementos que impediram a Europa de Leste, de seguir o mesmo caminho de decadência e autodestruição que a Europa Ocidental seguiu. O Ocidente capitalista até pode ter ganho a Guerra Fria, mas pelo caminho tornou-se excessivamente materialista e consequentemente, perdeu a sua alma e destruiu a sua identidade...

Nenhuma Civilização pode triunfar ou sequer sobreviver, nas condições em que o Ocidente actualmente se encontra. Isto não é uma opinião. Isto é um facto comprovado pela história. Quer isto dizer que o Ocidente vai desaparecer? Não! Nem por sombras! O Ocidente não vai desaparecer, no entanto, as contradições de diversa ordem, os choques, a instabilidade e a decadência técnica e científica, rumo às quais o Ocidente caminha alegremente em nome da "democracia liberal", irão tornar insustentáveis no médio/longo prazo, os sistemas políticos e sociais que actualmente dominam no Ocidente.

Obviamente, a China e a Rússia, sabem de tudo isto que se está a passar no Ocidente e aguardam pacientemente pela derrocada final, que como eu já afirmei, é neste momento absolutamente inevitável, pois o Ocidente já ultrapassou o "ponto de não retorno", rumo ao colapso civilizacional. 

Ninguém pode já negar que os EUA e a NATO, são militarmente uma sombra daquilo que já foram e a derrota que acabam de sofrer no Afeganistão, demonstra precisamente isto. Os países que outrora tinham medo do Império, vão agora, pouco a pouco, começar a fazer frente ao Império. Os "amigos" do Império, pouco a pouco, vão começar a dar as costas ao Império. As sanções do Império, essas, pouco ou nenhum efeito já fazem, pois a Rússia, a China, o Irão e todos os outros países livres do jugo anglo-sionista, estão a criar um modelo económico próprio, resistente às sanções e influências nefastas do decadente Ocidente, e muito mais justo e livre do que o modelo demo-liberal e capitalista, que os EUA/NATO/UE agressivamente exportam.

O "canto do cisne" em Cabul, é apenas o prenúncio do que está para vir e eu como ocidental, muito sinceramente, sinto-me aliviado por ver finalmente o fim desta loucura colectiva a aproximar-se. O colapso do Ocidente como nós o conhecemos, significará também a derrota definitiva da Nova Ordem Mundial e da cabala sionista. Os governos ocidentais e os actores políticos e sociais, que com a desculpa esfarrapada da "democracia" e dos "direitos humanos", nos arrastaram colectivamente para o abismo, vão ter o seu devido lugar na história, como o exemplo perfeito daquilo que um povo e uma Nação nunca, mas nunca, nunca, nunca, devem de fazer ou tentar imitar.

3 comentários:

  1. Um texto impecável e certeiro, que honra o seu autor. Parabéns.
    Salazar disse um dia num dos seus discursos que "a democracia" sai muito cara" e tinha carradas de razão. Naquelas poucas palavras estava tudo o que é importante relaytivo a este pútrido regime, e subentendido, e ele não viveu o tempo suficiente para ver e sentir no que semelhante regime transformou irremediàvelmente o dele e nosso querido País. n ~
    Ele podia ter dito muito mais do que (<(isso) disse sobre a 'democracia' tal como foi/é concebida e executada pelos governantes - na verdade paus-mandados dos donos do mundo - actuais. Tivesse Salazar ainda vivo e com saúde física e mental e Portugal seria outro País muito diferente - e (era-o) sê-lo-ía diferente em todos os aspectos politicos, económicos, sociais e morais, afinal aqueles que engrandecem e honram as verdadeiras Pátrias/Nações como já fora a Nação Portuguesa enquanto Salazar governou - do que infelizmente se tornou/transformou a partir de 25 de Abril de 1974. (Po, o que)
    Portugal não merecia o destino que lhe foi traçado a partir deste malfadado dia, o que nos faz - a nós que podemos fazer comparações do antes e do depois - chorar lágrimas de sangue em quase todos os dias que Deus deita ao Mundo.
    Maria



    ç

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Salazar tinha os seus defeitos, mas ele já sabia perfeitamente bem onde a tal "democracia" inevitavelmente descamba. Nisto ele não se enganou, não. Aliás, todo o português que tenha assistido à balbúrdia, anarquia e corrupção da Primeira República, que herdou o rotativismo dos partidos do século XIX, naturalmente, ganhava ódio à democracia. Salazar formou-se intelectualmente precisamente nestes anos e é por isso que o Salazarismo tem de ser analisado à luz da época e das circunstâncias históricas que levaram à emergência do mesmo.

      Salazar não nasceu nada. Ele foi a consequência directa da total incompetência e traição da Primeira República. Hoje, a Terceira República segue pelo mesmo caminho e se o actual regime ainda pode vir a celebrar o jubileu, tenho a certeza absoluta de que o mesmo não vai chegar ao centenário. A maior prova da decadência terminal em que a Terceira República já se encontra neste preciso momento, foi aquilo que se passou no recente congresso do PS. A total falta de ideias e de gente capaz para governar o País, é apenas mais um sintoma da podridão do regime, mas é um sintoma que demonstra bem como o próprio regime já não está a conseguir garantir a sua renovação e consequente perpetuação política. No fundo, isto é irónico, o regime que de tudo tem feito para destruir a natalidade em Portugal e envelhecer a população, é o mesmo regime que agora não consegue regenerar-se a si próprio. Só alguém muito ingénuo é que pode mesmo acreditar que isto vai acabar bem...

      Eliminar
  2. Aries, não deicxe que as minhas (anteriores +) palavras no meu anterior comentário o confundam.
    Se tiver dois minutos livres leia por favor o comentário que eu (fiz) deixei no meu muito prezado Bic Laranja há poucas senmanas cujo (t´titulo do) tema em debate era simplesmente uma foto da Ponte Salazar. Naquele, eu escrevi o que penso do presente regime e , do nome que (eles) os pseudo-democratas abusivamente deram (, `a) à Ponte como se tivessem sido eles os autotres da sua construção, (mesma e daqueles), sendo afinal os mesmos traidores e criminosos que tomaram (Sobrm) o poder d'assalto e o conspurcaram desde Abril de 74 e continuaram impunemente n até aos dias de hoje.



    Sobre Salazar, essta informação é mais para o Aries, já que alguns leitoresd a conheçam visto que ao longo do tempo tenho escrito (evi) sobre este tema e com os dados que abaixo exponho, em diferentes - embora poucos - blogos de que sou leitora fiel. (':
    O mneu Pai foi um republicano convicto (ele tinha feito todods os seus estudos em Coimbra e nesse tempo - como penso que ainda hoje - raros seriam os estudantes que nãso fossem de esquerda e auto-intitulavam-se republicanos, então não existia ainda a palavra/designação "socialismo" para a esquerda, ) e claro que, e justamente por isso, ele não gostava de Salazar nem podia, por ser contrário à sua ideologia. Porém, curiosamente ou não, nunca disse mal de Salazar e até o elogiou nalgumas medidas políticas por ele tomadas: ((. A minha Mãe e toda a sua família eram monárquicos e +por uma questão de res+peia)) defesa intransigente do País; a neutralidade durante a Seg. Guerra Mundial;, a segurança de todos os portugueses; a ausência de violência em todo o País; e a absoluta honestidade como homem e como político/governante. A minha Mãe e toda a sua família eram nmonárquicos e por uma questãoi de respeito (to para) com a minha Mãe e família o meu Pai não criticava os monárquicos e também nunca permitiu nem quis discussões (~pop) politicas em casa entre os filhos, quando estes eram mais crescidinhos - e nós eramos muitos - que, curiosamente, uma vez adultos tgodos nós, com a ezxcepção da filha/minha irmã mais velha, que optou pelo socialismo depois do 25/4, mas os outros todos, eu incluida, votaram sempre PSD e CDS - mas também não os influenciou ideològicamente nem para a esquerda nem para a direita.

    O meu Pai, embora muito mais novo, conheceu, pooir motiuvos de trabalho, o pai do Mário Soares (e também conheceu Marcello Caetano, a ambos muito antes da mudança de regime a), e que, ap+ós o 25/4 e quase logo a seguir, chegou a dizer que "o pai (João Soares) p era uma pessoa como deve ser, mas o filho Mário é um palerma" , e isto foi dito pouco depois da introduçaod da democracia no País. Note-se que o meu Pai não chegou a ver os crimes morais e a seu mando os de sangue, os nem as traições à Pátria que Mário Soares cometeu e praticou enquanto viveu e exerceu como político e governante e mesmo depois disso. Com o seu patriotismo e a sua formação moral superior nem faço ideia o que o meu Pai diria se tivesse assistido a tanto crime horrendo cometido - masi de um milhão de portugueses inocentes assassinados a seu mando nas Províncias Ultramarinas - e as mega-corrupções praticadas d ininterruptamente ao longo de mais de quarenta anos por esde bando maldito que nos caiu em sorte num dia d'azar.
    Maria

    Obs.: peço desculpa ao Aries e aos dignos leitores deste espaço pelas falhas e faltas no comentário, mas ainda não consegui resolver o problema na tecla d'apagar. O meu pc é de boa marca e tem poucos anos!..., não obstante o meu filho diz-me que estas peças dos computadores duram pouco porquie vêm da China e da Coreia (são baratas e por isso têm pouca duração) e fazer a sua substituição mandando vir peças avariadas desses países não se justifica pela demora e pelos gastos inerentes.

    como t

    ResponderEliminar